quinta-feira, março 29, 2012

"O filho de mil homens", Valter Hugo Mãe

Durante dois dias, enquanto li "O filho de mil homens", de Valter Hugo Mãe, chorei. O meu único desejo era este: ir ter com o Valter e dizer-lhe: "Estou aqui, também preciso de um destino. Arranja-me um, por favor".
É isso que o Valer Hugo Mãe faz neste livro maravilhoso: consegue arranjar para todos os personagens um destino. Mas não é um destino qualquer. Ele consegue arranjar-lhes um destino em que cada um deles consegue fazer mais felizes as pessoas que estão à sua volta, e ao mesmo tempo consegue também ser mais feliz do que era antes.
Chorei.
E para mim não haverá um destino?
É precisamente isto que os livros devem fazer às pessoas. Os livros não devem passar pelas pessoas e deixá-las como se nada fosse. As pessoas, quando lêem um livro mesmo um livro de verdade, têm de ficar diferentes.
Valter, arranjas-me também um destino?