terça-feira, maio 30, 2006

O nome das coisas

Num breve intervalo, daqueles que destino à poesia, leio Sophia de Mello Breyner Andresen. De "O nome das coisas", deixo que a minha alma se encha com um dos poemas mais pequenos. Porque o sentido nada tem a ver com o comprimento.
Dois pequenos versos, cá em baixo, na página 48. Ao alto, o título: A paixão nua.

"A paixão nua e cega dos estios
Atravessou a minha vida como rios"

Lindo.